terça-feira, 6 de outubro de 2009
No Cantão da Tatajubeira
No Cantão da Tatajubeira
Encontrei o meu amor
Era feia, desengonçada
Cheirava que nem fulô
Debaixo da gameleira
Na Praça da Alegria
Passava a vida inteira
Em profunda calmaria
No Cantão do Potiguarânia
Na velha Rua da Palha
Cantavam e encantava
Praieira dos meus amores
Dos fundos da Rua Nova
A lama sempre escorria
No beco da boemia
Você sempre sorria
O ponto, o Grande Ponto
Chegou muito depois
Foi ponto e contraponto
Do amor de nós dois
Eduardo Alexandre
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