domingo, 27 de setembro de 2009

Linhas do mando

Eduardo Alexandre




Não sigo as linhas do mando,
Nem mando as linha a seguir.


Sou ser.
Sou gente.
Presente da mãe-natureza,
Ciente,
Do seu bem-querer.


Bem quero.
Bem amo.
E ando
Sem me prevenir.


Apanho.
Não ganho.
Confesso:
Não sei se sei resistir !


Me armo de flores na mão.
No verso,
Eu sei,
Aqui não há solidão.


Há clima.
Há luta.
Esperança de não ser em vão
O canto,
A vida,
O dia de dor do poeta,
Dia de dor da canção !

Nenhum comentário:

Postar um comentário