sexta-feira, 25 de setembro de 2009

CARTA DE UM POETA MATUTO AO PRESIDENTE DO IDEMA...

Seu Presidente do IDEMA,

já iscriví muntos poema,

e sô um eterno aprindiz.

Mais lhe juro, meu irmão;

na sua incolocação,

o sinhô num foi feliz.

No grupo beco da alama,

dixero qui seu programa,

qué butá p’rá tôda gente;

qui nem apito de iscuna,

no nosso Parque Dais Duna,

vai butá som ambiente.

O poeta do Carirí,

tombém, na Aldeia Poti,

viu a mêrma arrumação;

tombém qui evento isolado,

vai tê ambiente fechado,

p'rá sua realização.

Nóis qué vê a natureza,

o isprendô e a beleza,

qui inspira o trovadô;

com tôda sinceridade,

presente p’rá humanidade,

qui Papai do Céu mandô.

No Parque dais Duna, a gente,

num qué seu som ambiente,

lhe juro, meu amiguíin.

Musga boa ô musga chata,

nóis prefere o som da mata,

e o cantá duis passaríin.

Quem quizé musga de gente,

nóis respeita, é indeferente,

inquanto faiz sua trilha;

seja forte ô seja fraco,

leve inbaixo do suvaco,

o seu raidíin de pilha.

Eu, p’ru mim, prifiro uví,

do sonhíin, seu assuvíi,

e o canto da sariema;

o gôigiá dais rolinha,

ali de madrugadinha,

inspirando o meu poema.

O canto da passarada,

lhe juro, meu camarada;

me traiz munta inspiração;

purisso nêsse cenáro,

prifiro uví uis canáro,

o sabiá e o cancão...

Bob Motta

NATAL-RN

23.SET.2009

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