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quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Era rio
Eduardo Alexandre
Depois da resistência,
holandeses vencidos,
muitos se foram
poucos ficaram
a contemplar o rio
como em vigília
Foram anos, décadas
Três séculos de monotonia
e medo da escuridão
Uns, guardados pela Fortaleza
outros, na duna alta
ribanceira oposta ao mangue
de longe, a vigiar a barra
Em volta da capelinha,
deixada da fundação,
cabanas foram ficando
a demarcar meio à mata
sítios ermos, ali, ali
A oeste, o rio pequeno
de beber água boa, pura
como aqueles dias
de muita espera
- Tijuru?
- Tissuru, respondia o índio
A pesca, a caça, a coleta
a criação de pequeno porte
a agricultura de poucos elementos
o cuidar dos animais
eram o fazer do dia-a-dia.
Marasmo da vida inteira
Natal nem era cidade
mas o Potengi era rio
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Beco da Lama, o maior do mundo, tão grande que parece mais uma rua... Tal qual muçulmano que visite Meca uma vez na vida, todo natalense deve ir ao Beco libertário, Beco pai das ruas do mundo todo.
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