terça-feira, 24 de novembro de 2009

Desatar a Ata - Manifesto Ensandecido

no ato, desatar a ata?
será?
devo adentrar
em axoxiaxon-society
de irmanada esbórnia enlamada
que me aceita como xoxio?
ou, por marx, o groucho:
"inclua-me fora disso."
sei não. alilás, nada sei.
o tempo testemunhará?
para bailar la bamba
com samba, rockin rauuuul,
boleros efêmeros e for all ritmos em frenesi,
dos beats aos underbytes.
da cachaça. da cervejota. do montola.
dos amigos em távolas quadráticas.
da poesia embeiçada na bem-dita palavra.
na semana, de quinta insana.
nos delíriuns in ojos libres.
ensimesmado no epi-centro do umbigo epicurista.
na lama ao kaos de nostros dias.
um, atrás do outro,
ampulheta entediante na folhinha eternizada
anunciante insistente, no momento estanque, o hoje.
consumido pelas beiradas no resto de tudo e raspa de todos.

interessa na bamba descobrir um rumo?
mas, não há bamba nenhuma...
doravante, concretizá-la!

na dadádiva? dúvida!
logo, cogito:
quem duvida a caneta espicha?
ou tinta negla no livro pleto esguicha?
assinar ou assassinar a rubrica?
sinuoso, cobrir a linha assimét(r)ica
e, sem veleidade, no ato, desatar o nó da ata.
Plínio Sanderson
cético engendrado

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