O QUE O GOVERNO BRASILEIRO DISSE DISSO?
Ontem, foram atigidos sites oficiais da Presidência da República, Receita Federal e Petrobras, os três invadidos pelos hackers do Anonymous.
O que eles levaram de informações, não se sabe:
TANGO DOWN! Comemoraram.
Mensagem ao povo brasileiro
PostDate junho 22nd, 2011
PostAuthor: Bile Day
Olá, Povo Brasileiro,
Permitam-me introduzir-me a vocês como Anônimo. E apenas como Anônimo, pois não sou mais do que uma ideia, uma ideia de um mundo livre, sem opressão e pobreza e que não é comandada pela voz tirânica de um pequeno grupo de pessoas no poder. Um mundo onde o verdadeiro propósito e prioridade é viver em liberdade sem ser restringido por regimes corruptos e governados apenas pela sede de lucro e poder. Talvez você ja tenha ouvido falar de mim.
O Anonymous gostaria de lembrá-los que o governo e o povo são, ao contrário do que dizem os supostos fundamentos da ‘democracia’, entidades distintas com objetivos e desejos conflitantes, às vezes.
A posição do Anonymous é a de que, quando há um conflito de interesses entre o governo e as pessoas, é a vontade do povo que deve prevalecer.
A única ameaça que a transparência oferece aos governos é a ameaça da capacidade de os governos agirem de uma forma que as pessoas discordariam, sem ter que arcar com as consequências democráticas e a responsabilização por tal comportamento.
Quando um governo é eleito, ele se diz ‘representante’ da nação que governa.
Isso significa, essencialmente, que as ações de um governo não são as ações das pessoas do governo, mas que são ações tomadas em nome de cada cidadão daquele país.
É inaceitável uma situação em que as pessoas estão, em muitos casos, totalmente não cientes do que está sendo dito e feito em seu nome — por trás de portas fechadas.
Nós não desejamos ameaçar o jeito de viver de ninguém.
Nós não desejamos ditar nada a ninguém.
Nós não desejamos aterrorizar sua população.
Anonymous já está e sempre esteve entre ela.
Anonymous é a voz de cada oprimido sem rosto dentro deste país.
Nós estamos em todos os lugares, vocês nos vêem todos os dias, quando andam na rua observando vocês, observando os erros dos seus governantes e a corrupção crescer a cada dia.
Nós apenas queremos tirar o poder investido e dá-lo de volta ao povo — que, em uma democracia, nunca deveria ter perdido isso, em primeiro lugar.
O governo faz a lei. Isso não dá a eles o direito de violá-las.
Anonymous vem observando há muito tempo a manipulação de informação largamente utilizada dentro do Brasil e chegou a hora de tomarmos uma atitude quanto a isso.
Um governo sem transparência e um povo sem informação são os maiores perigos da democracia e o Brasil caminha cada vez mais para que esses dois perigos tirem ainda mais de sua população o pouco de liberdade que ela ainda tem.
Chegou a hora de vocês conhecerem o poder que Anonymous tem.
Nossa mensagem é simples e deve ser ouvida por todos os governantes deste país : não mintam para o povo e vocês não terão que se preocupar sobre suas mentiras serem expostas.
Não façam acordos corruptos que vocês não terão que se preocupar sobre sua corrupção sendo desnudada.
Não violem as regras e vocês não terão que se preocupar com os apuros que enfrentarão por causa disso. Vocês sabem que vocês não nos temem porque somos uma ameaça para a sociedade. Vocês nos temem porque nós somos uma ameaça à hierarquia estabelecida.
O Anonymous vem provando que uma hierarquia não é necessária para se atingir o progresso — talvez o que vocês realmente temam em nós seja a percepção de sua própria irrelevância em uma era em que a dependência em vocês foi superada.
Seu verdadeiro terror não está em um coletivo de ativistas, mas no fato de que vocês e tudo aquilo que vocês defendem, pelas mudanças e pelo avanço da tecnologia, são, agora, necessidades excedentes.
Finalmente, não cometam o erro de desafiar o Anonymous.
Sua única chance de enfrentar o movimento que une todos nós é aceitá-lo.
Esse não é mais o seu mundo. É nosso mundo — o mundo do povo. E o Anonymous é do povo.
Este é um alerta aos Governantes deste país, nós estamos entre vocês e não permitiremos que a população continue a ser iludida, sem poder, a mercê de vocês.
Somos o Anonymous. Somos uma legião.
Não perdoamos. Não esquecemos.
Esperem por nós…
quinta-feira, 23 de junho de 2011
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Não haverá um centavo de dinheiro público para os estádios
O CONTO DA COPA
AUGUSTO NUNES - VEJA ON-LINE - 19-05-2011
AUGUSTO NUNES - VEJA ON-LINE - 19-05-2011
Em 15 de junho de 2007, numa cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente Lula avalizou com um sorriso e aprovadores movimentos de cabeça o palavrório de Ricardo Teixeira, comandante perpétuo da CBF. “A Copa do Mundo é um evento privado”, garantiu o supercartola. “O melhor da Copa do Mundo é que é um evento que consome a menor quantidade de dinheiro público do mundo. O papel do governo não é de investir, mas de ser facilitador e indutor”.
Quatro meses depois, Teixeira repetiu no Rio a manifestação de apreço pelos pagadores de impostos. “Faço questão absoluta de garantir que a Copa de 2014 será uma Copa em que o poder público nada gastará em atividades desportivas”. Em 4 de dezembro de 2007, também no Rio, o ministro do Esporte, Orlando Silva, oficializou a promessa com o aval de Lula: “Os estádios para a Copa do Mundo serão construídos com dinheiro privado. Não haverá um centavo de dinheiro público para os estádios”.
Três anos e meio depois da discurseira, está claro que os brasileiros foram vítimas do conto da Copa.
Lula queria transformar a festa esportiva em trunfo eleitoreiro. Ricardo Teixeira queria ampliar o cacife para disputar a presidência da FIFA ─ e continuar prosperando. Orlando Silva também queria continuar prosperando, e para tanto era necessário convencer os crédulos de que todo delinquente é recuperável. Como a farra dos Jogos Panamericanos de 2007, que deveria custar R$ 450 milhões, acabara de engolir R$ 5 bilhões, o campeão brasileiro de despesas superfaturadas achou prudente jurar que a Copa sairia de graça.
Conversa de vigaristas, confirmou a performance do ministro nesta quarta-feira. Com a arrogância dos condenados à impunidade, subiu a voz alguns decibéis e passou a exigir que o governo de São Paulo e a prefeitura da capital arranjem o dinheiro que falta para a construção do estádio do Corinthians. “Quando você se candidata a receber a abertura de uma Copa, eu imagino que você saiba das responsabilidades que possui”, falou grosso Orlando Silva.
Conforme o combinado, Geraldo Alckmin e Gilberto Kassab estão investindo R$ 350 milhões em obras no entorno do local onde será erguido o estádio. O aprendiz de extorsionário acha pouco. Como a Odebrecht acaba de anunciar que o colosso orçado em R$ 650 milhões vai custar R$ 1 bilhão, quer que os paulistas banquem a diferença. E invoca o precedente aberto pelo governador Sérgio Cabral, que espetou nos bolsos dos fluminenses a conta da reforma do Maracanã. Deveria custar R$ 600 milhões. Acaba de saltar para R$ 950 milhões.
Como a Odebrecht, o consórcio que age no Maracanã aumentou a gastança em R$ 350 milhões. A quantia talvez tenha resultado da soma das comissões, propinas e taxas de sucesso. Até agora, a corrupção era medida em porcentagens. A bandidagem esportiva pode ter descoberto que fixar um preço para a roubalheira dá mais dinheiro e menos trabalho.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
sexta-feira, 6 de maio de 2011
MARCHA NA ALMA DO POVO
NA ALMA DO POVO
Jornal de Woden Madruga
Tribuna do Norte 06 de Maio de 2011
MARCHA DO MACHADÃO
Cresce o movimento em todas as classes sociais para abraçar o Machadão, condenado a ser demolido pelo governo do Estado, pela Prefeitura do Natal, CBF e Fifa, a serviço da Copa de 14. Na carta do poeta Alex Nascimento, publicada domingo aqui, brilhou a sugestão "Por que não fazer uma corrente internética, arrodear o Machadão e esperar que venham os tratores, por que não?"
Outro poeta, o Eduardo Alexandre Garcia soltou a campanha firmada noutro mote de Alex: "Se quiserem demolir você pra fazer outro, resista':
Transformou-se no slogan que está no cartaz: "Se quiserem demolir você, REAJA!" - Marcha em Defesa do Machadão, dia 14, começando às 14 horas. Concentração no Papódromo"
A mensagem de Eduardo Alexandre acrescenta outras informações:
"Prepare sua faixa, seu cartaz, leve fogos, rojões! Vá festivo e em paz para a MARCHA EM DEFESA DO MACHADÃO. - Leve alegria. O evento é totalmente espontâneo, não tem participação de instituições, partidos políticos, clubes ou federação de futebol."
A marcha está na alma do povo.
Jornal de Woden Madruga
Tribuna do Norte 06 de Maio de 2011
MARCHA DO MACHADÃO
Cresce o movimento em todas as classes sociais para abraçar o Machadão, condenado a ser demolido pelo governo do Estado, pela Prefeitura do Natal, CBF e Fifa, a serviço da Copa de 14. Na carta do poeta Alex Nascimento, publicada domingo aqui, brilhou a sugestão "Por que não fazer uma corrente internética, arrodear o Machadão e esperar que venham os tratores, por que não?"
Outro poeta, o Eduardo Alexandre Garcia soltou a campanha firmada noutro mote de Alex: "Se quiserem demolir você pra fazer outro, resista':
Transformou-se no slogan que está no cartaz: "Se quiserem demolir você, REAJA!" - Marcha em Defesa do Machadão, dia 14, começando às 14 horas. Concentração no Papódromo"
A mensagem de Eduardo Alexandre acrescenta outras informações:
"Prepare sua faixa, seu cartaz, leve fogos, rojões! Vá festivo e em paz para a MARCHA EM DEFESA DO MACHADÃO. - Leve alegria. O evento é totalmente espontâneo, não tem participação de instituições, partidos políticos, clubes ou federação de futebol."
A marcha está na alma do povo.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Talvez vocês comam a grama do day after.
DE PICARETAGENS E MARRETADAS
POR ALEX MEDEIROS
Tudo por apenas R$ 12,00. É o preço que o leitor paga para entender com detalhes todos os esquemas de fraudes e negociatas que são feitos em torno de uma Copa do Mundo, principalmente em países pobres, com governantes e políticos promíscuos.
Doze reais é o custo de capa da revista Piauí, cuja última edição, nº 44, traz uma das mais bem elaboradas reportagens já publicadas no Brasil sobre os negócios da FIFA e, por conseguinte, da CBF e seus patrocinadores/cúmplices. Um primor de jornalismo.
Assinada pela jornalista Daniela Pinheiro, aquela mesma que foi bastante elogiada por gregos e troianos quando entrevistou José Dirceu, a matéria é de uma clareza cristalina, um texto didático e extremamente pontual sobre cada passo do evento esportivo.
Daniela revela os bastidores mercadológicos que envolvem poderosas marcas e empresas de jornalismo que garantem o controle emocional das multidões ignorantes que pensam estar contribuindo com o futuro alimentando os lucros privados.
Cita estudos e livros de pesquisadores que comprovaram com números e dados científicos a farsa do tal “legado da Copa” tão decantado em profusão por agentes públicos a serviço dos interesses privados de políticos e empreiteiros.
Aquilo que eu sempre repito aqui, sobre a ausência do famigerado legado no México, único país do mundo a realizar duas copas em apenas 16 anos, fica bem claro no competente texto da repórter, que tem quase duas décadas de experiência.
O envolvimento oportunista dos políticos sul-africanos na defesa da Copa 2010 lembra uma certa aldeia brasileira que em poucas coisas se diferencia da África. A ilusão de 150 mil empregos sazonais que sumirão após o jogo final da disputa mundial.
Todos os livros e pesquisas destacados pela Piauí comprovam com dados seguros o grande engodo que é o legado da Copa, apenas uma retórica que compra a consciência de cidadãos de baixo intelecto, mas que agem como parceiros voluntários da CBF.
É importante que os leitores entendam o que está por trás de uma Copa, de como o dinheiro público se transforma num festival de derrame que recheia cofres de terceiros. Não precisa ficar contra o evento – como EU – mas é preciso defender o erário.
A leitura da revista Piauí (apenas R$ 12,00) vem a baila num momento bem apropriado, quando alguns apaixonados por futebol se articulam para organizar uma passeata ao estádio Machadão, em Natal, de marretas na mão para simbolizar sua demolição.
A iniciativa, diga-se, não é dos picaretas que estão na órbita da operação de aprovar o projeto da Arena das Dunas, preocupados apenas com a gorda verba do BNDES a fundo perdido. Mas a idéia da passeata não poderia ter ocorrido em melhor hora.
Vamos batizá-la de PASSEATA DOS MARRETEIROS, mesmo que aqueles que engrossem o cordão dos iludidos não sejam os verdadeiros espertalhões que querem a Copa do Mundo apenas pela enorme facilidade de ganhar suas bolas no oficial.
Leiam a Piauí, rapazes! Assessores ávidos por mostrar serviço; puxa-sacos doidos para locupletarem-se; jornalistas eufóricos com os gomos da bola; publicitários pseudo-civilistas; comerciantes sedentos na ignorância; empreiteiros sedentos na esperteza.
Vão à luta MARRETEIROS, convoquem os PICARETAS para vossa passeata, arranquem o naco de cimento que lhes cabe na concretude das negociatas daqueles que lucrarão sozinhos com a Copa 14. Talvez vocês comam a grama do day after.
EM TEMPO: este colunista tem uma opinião distinta das duas bandas em conflito. Não quero a Copa 14 em Natal, prefiro ir assistir aos jogos no Rio. Mas sou a favor que o Machadão dê lugar a um pequeno estádio, tipo o Frasqueirão, para comportar o tamanho real do futebol papa-jerimum.
E leiam a Piauí, não esqueçam.
CONTRASENSO E DESPERDÍCIO
"Como é que se destrói uma obra que atualmente não se faz com menos de 180 milhões de reais?" Agnelo Alves
MARCHA EM DEFESA DO MACHADÃO
DIGA SIM A ESSA IDÉIA
Para ex-prefeito de Natal demolição do Machadão é "contrasenso e desperdício"
Jornal de Hoje
02 de junho de 2010
O ex-prefeito de Parnamirim, Agnelo Alves, considera "um contrasenso e um desperdício" a demolição do Estádio Machadão, do Ginásio de Esportes Machadinho e do Centro Administrativo para dar lugar ao complexo esportivo denominado "Arena das Dunas" para sediar jogos da Copa do Mundo em 2014 e abrigar repartições públicas estaduais e municipais. Responsável pelo início da construção do estádio quando era prefeito de Natal, Agnelo Alves critica a decisão perguntando: "Como é que se destrói uma obra que atualmente não se faz com menos de 180 milhões de reais?".
Esclarecendo que não é contra o novo projeto nem os jogos da Copa do Mundo em Natal, o ex-prefeito disse que se a opinião pública do Rio Grande do Norte e do Brasil tivesse o seu sentimento ouvido nenhum estádio de futebol seria demolido, principalmente quando a sua propriedade é passada para terceiros, que segundo ele, "são pessoas que não terão nenhuma obrigação de mantê-los. "Todos nós apoiamos e aplaudimos a realização de jogos da Copa do Mundo em Natal, desde que não houvesse destruição do nosso patrimônio", observa o ex-prefeito.
Alternativa
Agnelo Alves disse que quando era prefeito de Parnamirim sugeriu à Fifa que o complexo esportivo para sediar os jogos da Copa do Mundo fosse construído naquele município num terreno que teria todas as condições necessárias para o empreendimento localizado nas imediações do viaduto, entretanto, a sua sugestão não foi levada em consideração e a Federação Internacional de Futebol optou em construir a chamada "Arena das Dunas" no local onde funciona atualmente o Estádio Machadão, o Ginásio de Esportes Machadinho e o Centro Administrativo do governo do Estado.
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